Julien D. e Vanessa Zago
Em nossa cultura ocidental, desde os primórdios até agora na contemporaneidade, são criados vínculos, muitas vezes inextricáveis, entre a imagem de algo ou alguém com domínio simbólico. Tal técnica é muito importante em uma leitura subjetiva de uma obra de arte ou na compreensão de um paciente em um consultório de psicologia, mas quando vai além de determinado ponto e passa a ser uma mera tática de rotulação, o que com tamanha generalização acaba por reduzir o objeto de análise ou a pessoa em questão e até mesmo a perspicácia e sensibilidade de quem analisa. Esse constante uso de estereótipos inibe o pensar.
Nem toda música goiana é sertaneja. Nem todo desenho é de criança. Nem todo erotismo é pornográfico. Nem todo artista é louco. Nem tudo que é de Deus é bom. Nem tudo que é do Diabo é ruim. Nem todo rosa é de Mulher. Nem todo muro é obstáculo.
Vanessa Zago - Artteria - GO
4 Comments:
Achei muito interessante o projeto do Le Mur na Alliance, espero que ele prospere com o engajamento de novos artistas! Faltam iniciativas como essa nas cidades.
muros protegem e escondem. e as vezes podem ser pintados...
beijos, ótimo texto!
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