Diego Barreto Ivo
Do Falsário da Irreconhecível pintura - Diego Barreto Ivo - São Paulo/SP
Há um arbitrário implícito
nestas ruas estúpidas:
o de que devemos prosseguir;
Dissolver-me nessa vereda
é extasiar-se sem alento:
me aproximo e te repulso;
Feito união com distinção:
como um pintor que, deslizando
tinta a esmo, não cedesse a um impulso.
Há, sim, Temor, já que caminhamos.
Continuamos, como se me propusesse
expectativas, e no entanto há morte:
és iminente!; Deus, inacessível, turvo…
E há tantos sentidos cogitáveis para
o depois, inclusive apenas acaso.
Mas o hipotético amortece o pensamento,
amorfa-o contudo; vejo-te, na lacuna, rua
nua, e o desvario se misturando à pintura.
Há um arbitrário implícito
nestas ruas estúpidas:
o de que devemos prosseguir;
Dissolver-me nessa vereda
é extasiar-se sem alento:
me aproximo e te repulso;
Feito união com distinção:
como um pintor que, deslizando
tinta a esmo, não cedesse a um impulso.
Há, sim, Temor, já que caminhamos.
Continuamos, como se me propusesse
expectativas, e no entanto há morte:
és iminente!; Deus, inacessível, turvo…
E há tantos sentidos cogitáveis para
o depois, inclusive apenas acaso.
Mas o hipotético amortece o pensamento,
amorfa-o contudo; vejo-te, na lacuna, rua
nua, e o desvario se misturando à pintura.
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